Há, na Língua Portuguesa, verbos que admitem dois particípios. É o caso de pegar e eleger:
PEGAR (pego e pegado), porém, a forma “pego” só deve ser usada com os verbos “ser” e “estar”. Exemplos: Ela foi pego em adultério. / O animal foi pego na lama. Já a forma “pegado”, emprega-se com os verbos “ter” e “haver”. Exemplos: Ele tinha pegado o animal. / Ele havia pegado o bichinho.
ELEGER (eleito e elegido). Na voz ativa, quando a ação é exercida pelo sujeito, emprega-se com os verbos ter e haver, o particípio elegido: A comissão tinha elegido o novo dirigente. Igualmente: Todos ficaram satisfeitos por haver elegido o novo dirigente. Já na voz passiva, quando o sujeito é o paciente da ação, emprega-se com os auxiliares ser e estar, o particípio eleito: O novo dirigente foi eleito pela comissão. Igualmente: No Brasil, o presidente é eleito pelo povo.
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É isso!
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ResponderExcluire se o particípio for utilizado junto com o futuro, por exemplo na frase: o empregado será elegido por sua dedicação carisma pontualidade e companheirismo.
ResponderExcluiro uso do verbo ser como auxilar e conjugado no futuro torna obrigatório o uso da forma particípio eleito em lugar de elegido??
Gramáticos tradicionais afirmam que, embora o uso tenha consagrado o particípio 'pego', deve-se preferir 'pegado', tanto na voz ativa quanto na voz passiva. A forma 'pego', embora ilógica quanto à etimologia, surgiu por associação com 'pago', particípio irregular de pagar.
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